Diabetes: quais as causas e consequências?
O Dia Mundial do Diabetes, comemorado em 14 de novembro, foi instituído pela IDF (International Diabetes Federation) em 1991 com o objetivo de aumentar a atenção e a prevenção para o Diabetes. No Brasil, há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes, o que representa 6,9% da população. No mundo são mais de 380 milhões de diabéticos. E esse número está crescendo.
Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina (hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue) ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Quando a pessoa tem diabetes o organismo não consegue utilizar a glicose adequadamente. O nível de glicose no sangue fica alto (hiperglicemia). Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
Alguns Fatores de Risco: - História família de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos); - Hipertensão arterial; - Colesterol e/ou triglicérides elevados; - Ingestão de açúcar e gordura em excesso; - Sobrepeso ou obesidade; - Sedentarismo; - Síndrome de ovários policísticos; - Doença renal; - Diagnóstico de pré-diabetes – diminuição da tolerância à glicose ou glicose de jejum alterada; - História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional; - Distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar;
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A prevenção e o controle do Diabetes envolvem cinco pontos importantes: conhecer bem a doença, adotar uma alimentação saudável e equilibrada, praticar exercício físico de forma regular, controlar periodicamente os níveis de glicemia no sangue e tomar a medicação quando prescrita pelo médico.
Sinais e Sintomas: Sede excessiva, perda de peso, aumento da fome, cansaço inexplicável, urina frequente, falta de interesse e concentração, vômito e dor de estômago, formigamento nos pés e mãos, visão embaçada, infecções frequentes e cicatrização lenta.
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Se o diabetes não for tratado de forma adequada, podem surgir complicações, como retinopatia, nefropatia, neuropatia, pé diabético, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros. Se o paciente já estiver com diagnóstico de complicação crônica, há tratamentos específicos para ajudar a melhorar a qualidade de vida.
Embora o diabetes não tenha cura, um bom controle da glicemia vai permitir uma vida perfeitamente normal e saudável.
O diabetes exige alguns cuidados que são para o resto da vida, tanto para o paciente, quanto para a família. Ambos precisam tomar uma série de decisões relacionadas ao tratamento como medir a glicemia diariamente, tomar medicamentos, exercitar-se regularmente e ajustar os hábitos alimentares.
Um simples exame de sangue pode indicar a presença de diabetes. Caso a alteração seja considerável, será necessária a realização de outros exames, mais aprofundados, que serão solicitados pelo médico.
Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (www.endocrino.org.br) | Sociedade Brasileira de Diabetes (www.diabetes.org.br)